A mensagem da Cruz para sua vida, para a Igreja, para o mundo.

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Escrito por Barbara Burns
O Congresso anual da Missão Juvep, que ocorrerá de 12 a 15 de abril, escalou um elenco de preletores impressionantes para 2017. Além de D. A. Carson, renomado mestre da Bíblia, escritor prolífico e professor no doutorado do seminário Trinity em Chicago, USA, vão estar presentes Ronaldo Lídório, missionário que sempre tem uma palavra atual de profundo significado para nossas vidas, Irmão Mehdi, um ex-muçulmano totalmente transformado pela Palavra de Deus. Completa o número de preletores com os conhecidos Aurivan Marinho e Sérgio Ribeiro, dois homens que tem contribuídos para a evangelização e instrução de milhares de pessoas no Nordeste.
O Congresso continua com a ênfase na Cruz de Jesus Cristo. O que significa a Cruz? Porque Jesus morreu na Cruz? Porque tem sido símbolo de Cristianismo através da história? O que significa no mundo não-cristão? Ainda mais importante, como tudo isso aplica a mim e minha igreja? O que significa para o mundo? O mundo precisa da cruz? O que quer dizer ser “crucificado com Cristo”?
Estas perguntas serão respondidas durante os quatro dias do Congresso, e nossas vidas desafiadas e viver mais de acordo com a Cruz e a necessidade dos outros a conhecerem esta mensagem.
Em 1 Coríntios 1:18-25, Paulo explica que a Cruz não é compreendida pelo mundo, mas nem por isso devemos desistir de vivê-la e pregá-la.  A contextualização não é remover uma mensagem chocante, “escandaloso” ou “louco” como a Cruz, mas de declará-la com coragem e sabedoria.
Porque Jesus morreu numa cruz? Em primeiro lugar Ele morreu para pagar o preço do nosso castigo. Somos pecadores por natureza e por livre vontade, assim merecendo a morte, como Deus falou com Adão e Eva em Gênesis 2:17. Somos rebeldes contra Deus e Sua vontade, perdidos em nossos delitos e pecados (Ef 2:1), filhos da ira de Deus (Ef 2:3). Como Deus é totalmente justo, sendo impossível os delitos passar em branco, Ele cumpriu seu propósito eterno de sacrificar o seu próprio Filho no lugar da pena da morte. Então Ele nos substituiu.
Além de ser substituto, Jesus foi propiciação. Romanos 3:25 usa esta palavra vetero-testamentário. O propiciatório foi a tampa do altar de Deus no Santo dos Santos no Templo. Uma vez por ano o sumo-sacerdote entrava lá, atravessando com muito temor o véu que separava os ambientes, e aspergia sobre ela o sangue da oferta da redenção. Quando Paulo falava “propiciação” para os judeus, eles imediatamente entendiam que era um ato de apaziguar a ira de Deus contra todo pecado. O sangue derramado na cruz não é simplesmente uma expressão que usamos, mas um ato de alto significada – Jesus como sacrifício a Deus. Ele não é apenas substituto, Ele se sacrificou, conforme a vontade de Deus Pai, para apagar as consequências terríveis do pecado da humanidade.
E como nos ritos judaicos, Jesus tomou nossos pecados sobre si, sofrendo uma separação de Deus por isso naquele momento na Cruz. Os sacerdotes colocavam a mão sobre a cabeça dos animais sacrificados, assim simbolicamente passando os pecados da nação para eles. Em seguida foram mortos e derramados o sangue. Quando Jesus morreu na Cruz, não foi apenas simbólico, mas Ele, de verdade, assumiu nosso pecado. Paulo descreve isso especialmente em Romanos 4 quando fala que nosso pecado foi “imputado” sobre Jesus. Ele não pecou em nada, mas recebeu a carga pesadíssima do nosso pecado. (E quando cremos nEle, a Sua justiça é “imputada” sobre nós.)
Jesus morreu também como modelo. Ele falou para seus discípulos que eles tinham que carregar as suas cruzes. Paulo desenvolve esta ideia ainda mais quando escreve aos Gálatas que ele é “crucificado com Cristo” e não é mais ele que vive, mas Cristo vive nele. A vida, a mensagem, a paixão de Paulo foi a cruz de Cristo e a salvação pela fé nela para o judeu e o gentil até aos confins da terra. Esta paixão tem se espalhado e multiplicado até chegar no Brasil há mais de duzentos anos, e está chegando nos últimos rincões do sertão, tribos indígenas, quilombolas e ciganos, e a partir daqui, para outras nações e povos.
Quando Jesus apareceu aos discípulos depois da ressurreição em Lucas 24, ele mostra que esta mensagem da cruz e da salvação disponível a todos está presente nas Escrituras do início ao fim. Em conclusão ele comissiona eles para levar a todas as nações a mensagem da morte e ressurreição de Jesus, com a necessidade do arrependimento para o perdão de pecado (Lc 24:44-47).
E a nós? A Cruz é apenas um enfeite? É ritual? É uma palavra neutra, sem sentido? Ou é algo que nos vivifica e nos mobiliza para seguir cada vez mais de perto Este que deu a sua vida por nós e pelos outros.